Contratações caras como a de Giuliano Galoppo costumam carregar elementos extras de pressão para jogador e técnico. Há mais voracidade em ver o atleta virar titular, decidir jogos e ser campeão. Caso contrário, já corre o risco de receber um rótulo de mico, de flop. E o treinador, se ousar ter paciência para dar mais minutos a um reforço de ouro, também tende a se complicar. Quantas vezes não vimos demissões provocadas pela ansiedade de dirigentes que precisam prestar contas de um alto investimento?

Galoppo e Rogério Ceni hoje vivem as dores e as delícias desse cenário. No imaginário de uma torcida que acolhe muito bem que nasceu jogando bola às margens do Rio da Prata, o argentino já deveria chegar como dono do meio de campo, camisa 10, o meia que faltava! Não pagaram caro? Então, bota pra jogar! Fica, então, a Ceni o papel de vilão, que quase sempre o deixa no banco.
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